domingo, 29 de maio de 2011

Curiosidades- "A presidente" ou "a presidenta"?

Tanto faz. As duas formas são consideradas corretas. Note que a forma “presidenta” segue a tendência natural de criarmos a forma feminina dos substantivos com o uso da desinência “a”, como ocorre em: trabalhador/trabalhadora, fotógrafo/fotógrafa, etc.

Na língua portuguesa, temos também a opção da forma comum de dois gêneros, como ocorre em: o jovem/a jovem, o estudante/a estudante, etc.

No entanto, lembre-se de que há palavras que aceitam as duas possibilidades: o chefe/a chefe ou o chefe/a chefa, o parente/a parente ou o parente/a parenta, o presidente/a presidente ou o presidente/ a presidenta.

sábado, 28 de maio de 2011

Frase do dia:

Até hoje eu não entendo esse negócio de "boa noite Cinderela". Afinal, a dorminhoca da história não é a Bela Adormecida?

Se beber não case! Parte 2


Não há segredo: reúna aquilo que o cliente gostou, aposte na fidelização do consumidor e repita a fórmula que já se mostrou bem-sucedida. Se Beber, Não Case! Parte II é exatamente assim: um filme que repete tin tin por tin tin as situações apresentadas no primeiro.

Com isso, devem predominar duas leituras. Os espectadores que acham o humor de Todd Phillips a pepita da comédia irão abarrotar as salas para assistir novamente a Phil (Bradley Cooper), Stu (Ed Helms), Alan (Zach Galifianakis) e Doug (Justin Bartha) caírem novamente numa cilada – desta vez em Bangcoc, Tailândia, retratada como um país exótico e caótico. Os que não suportam as aventuras do quarteto que perde a memória após uma longa noite de bebedeiras devem tachar o filme de suprassumo do mau gosto.

O senão é que Se Beber, Não Case! Parte II tem áreas cinzas e percebê-lo apenas como algo preto no branco certamente reduz tanto seu potencial anárquico quanto a postura profundamente conservadora.

Imaginando que todo mundo já sabe a premissa do filme, o roteiro de Craig Mazin, Scot Armstrong e Todd Phillips decide não realizar flashbacks em direção a Se Beber, Não Case!. O panorama é dado logo de início: Stu se apaixonou por uma tailandesa e decide se casar no país da amada, arrastando seus amigos para a cerimônia. No meio do caminho até a união do casal, tinha uma pedra, quer dizer, uma despedida de solteiro. Recomeça a montanha russa. Saem os neons e cassinos de Vegas, entram as ruas estreitas, superpovoadas e bares escuros de Bangcoc.

Três meninos grandes

Por mais que pareçam crescidinhos e maiores de 18 anos, o “bando de lobos” com Phil, Stu e Alan – Doug tem uma participação menor na sequência, ao passo que Mr Chow cresce exponencialmente – é infantilizado. São histéricos, cheios de medo e recalcados que projetam suas fantasias em “cidades proibidas” e em momentos de exceção (a despedida de solteiro que ninguém se lembra no dia seguinte).

Se no primeiro filme “o que acontece em Vegas, fica em Vegas”, desta vez Bangcoc irá engolir os estrangeiros que terão de rememorar o que aconteceu na noite anterior para descobrir o paradeiro de Teddy (Mason Lee), o irmão da noiva de Stu. Eles estão longe do dia a dia asséptico de suas vidas sem graça: somente num contexto de exceção se permitem a loucuras inenarráveis – esse poder mágico da droga de liberar o que está no recôndito da mente.

Aqui mora o que há de mais saudavelmente cínico em Se Beber, Não Case! Parte II: o que é um tipo médio senão um homem construído sobre camadas de repressão para se enquadrar num padrão social aceitável? Phil, Stu e Alan são três bobocas (especialmente os dois primeiros) que só se liberam de amarras quando estão bêbados e, de preferência, longe de casa. Nestas ocasiões, aflora o que eles chamam de “dark side”, algo que o enredo explora intensamente.

Exatamente o que eles chamam de “dark side” – e que o filme considera desvio de caráter – é o que torna o filme dúbio: ao mesmo tempo em que Se Beber, Não Case! Parte II reforça que qualquer fuga do padrão é algo ruim, obscuro e deve ser reprimido (carga conservadora do filme), o longa também é irônico com esse homem medíocre sedento por se encaixar e medroso de não atender as expectativas da sociedade. Porque se um tipo como Stu realmente se libertasse, jamais seria um dentista mediano casado com uma moça de família. Porém, o mais radical que o personagem consegue ir é casar-se com uma mulher de uma país exótico, este é seu “ato de rebeldia”.

Para o espectador que se identifica com as projeções desse trio, o riso será praticamente automático e todas as repulsas contra pessoas que escapam à convenção que estabelece o certo e o errado serão reforçadas pelo filme. Já um espectador mais cínico vai sentir pena de um dentista reprimido, um conquistador de meia-tigela e um outsider que só consegue se aceitar quando está incluído – mesmo que seja numa turma que dá risada da sua cara.

Se Beber, Não Case! Parte II provoca tanto o riso por sua anarquia e cinismo com os personagens quanto o asco por tamanho conservadorismo. Um filme de discurso dúbio e sutil com nuances entre “hilário” e “nojento”.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Frase de dois dias:

Se você é o que você come, então meu pai é minha mãe?

Curiosidades- Os meses do ano


Mais uma sexta-feira. Uhhh, tá passando rápido o tempo heim!
Falando nisso, hoje coloco para o deleite dos leitores deste site intelectual a origem dos nomes e algumas curiosidades sobre os meses do ano.
Janeiro: É o primeiro mês do ano nos calendário juliano e gregoriano. É composto por 31 dias. O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus da mitologia romana. Júlio César estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era a 21 de dezembro, a partir do ano 709 romano (45 a.C.).

Fevereiro: É o segundo mês do ano, pelo calendário gregoriano. Tem a duração de 28 dias, a não ser em anos bissextos, em que é adicionado um dia a este mês. Já existiram três dias 30 de Fevereiro na história. O nome fevereiro vem do latim februarius, inspirado em Februus, deus da morte e da purificação na mitologia etrusca. Originariamente, fevereiro possuia 29 dias e 30 como ano bissexto, mas por exigência do Imperador César Augusto, de Roma, um de seus dias passou para o mês de agosto, para que o mesmo ficasse com 31 dias, semelhante a julho, mês batizado assim em homenagem ao Imperador Júlio César.
Março: O mês de março é o terceiro mês do ano no calendário gregoriano e um dos sete meses gregorianos com 31 dias. O seu nome deriva do deus romano Marte.
Abril: É o quarto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome deriva do Latim Aprilis, que significa abrir, numa referência à germinação das culturas. Outra hipótese sugere que Abril seja derivado de Aprus, o nome etrusco de Vénus, deusa do amor e da paixão. É por esta razão que surgiu a crença de que os amores nascidos em Abril são para sempre.
Maio: É o quinto mês do calendário gregoriano e tem 31 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Bona Dea da fertilidade. Outras versões apontam que a origem se deve à deusa grega Maya, mãe de Hermes.
Junho: É o sexto mês do calendário gregoriano e tem 30 dias. O seu nome é derivado da deusa romana Juno, mulher do deus Júpiter.
Julho: É o sétimo mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Julho deve o seu nome ao imperador romano Júlio César, sendo antes chamado Quintilis em latim, dado que era o quinto mês do Calendário Romano, que começava em Março. Também recebeu esse nome por ser o mês em que César nasceu.
Agosto: Do latim Augustus, é o oitavo mês do calendário gregoriano. É assim chamado por decreto em honra do imperador César Augusto. Este não queria ficar atrás de Júlio César, em honra de quem foi baptizado o mês de julho, e, portanto, quis que o “seu” mês também tivesse 31 dias. Antes dessa mudança, agosto era denominado Sextilis ou Sextil, visto que era o sexto mês no calendário de Rômulo/Rómulo (calendário romano).
Setembro: É o nono mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Setembro deve o seu nome à palavra latina septem (sete), dado que era o sétimo mês do Calendário Romano, que começava em Março. Na Grécia Antiga, Setembro chamava-se Boedromion.
Outubro: É o décimo mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Outubro deve o seu nome à palavra latina octo (oito), dado que era o oitavo mês do calendário romano, que começava em março. Uma curiosidade é que outubro começa sempre no mesmo dia da semana que o mês de janeiro, quando o ano não é bissexto.
Novembro: É o décimo primeiro mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 30 dias. Novembro deve o seu nome à palavra latina novem (nove), dado que era o nono mês do calendário romano.
Dezembro: É o décimo segundo e último mês do ano no Calendário Gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Dezembro deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do Calendário Romano.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Aproveitando...


Aproveite que você está na internet passe em: http://www.transformice.com/
Um jogo simples e de multi jogadores mas muito divertido!

A estante ligada a você!


Agora você poderá também fornecer notícias e outros assuntos. Mande pelo e-mail do Blog: estante.literria@gmail.com

quarta-feira, 25 de maio de 2011

terça-feira, 24 de maio de 2011

Frase do dia:

Meu celular tem tudo: Músicas, Vídeos, Fotos, Despertador, Bluetooth, Wi-Fi, GPS... só crédito que não!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Os agentes do destino


Talvez uma boa parte do público em geral não conheça Phillip K. Dick pelo nome. Mas com certeza muita gente curte a obra dele, mesmo sem conhecê-lo. Foi Dick o autor de contos e romances de ficção científica que originaram, entre outros, os filmes O Pagamento, Minority Report – A Nova Lei, O Vingador do Futuro (que inclusive ganhará uma refilmagem para 2012) e, principalmente Blade Runner. É interessante notar que este grande autor americano só foi descoberto pelo cinema em 1982, ano de Blade Runner, exatamente o ano de sua morte, aos 53 anos.

Chega agora ao cinema um novo filme baseado na obra de Dick: Os Agentes do Destino, rodado a partir do conto Adjustment Team, que nas telas americanas virou The Adjustment Bureau. O ponto de partida é dos mais interessantes, aliás, como sempre são os textos do escritor. Parte-se do pressuposto da existência de uma grande equipe de agentes não humanos que há séculos toma conta dos destinos da Humanidade aqui na Terra. São estes agentes que fazem com que todos nós, por exemplo, percamos um ônibus, ou nos atrasemos alguns minutos para um compromisso, ou derrubemos café na camisa… tudo em nome de uma grande ordem já previamente planejada que, assim como todos os grandes planejamentos, necessitam de alguns ajustes aqui e ali, para que tudo continue correndo bem. Quando estes agentes do destino falham, grandes problemas acontecem. E, sim, às vezes eles falham.

Quem vai se revoltar contra o próprio destino e desafiar o tal Bureau (mesmo sem, a princípio, saber da sua existência), é David Norris (Matt Damon), candidato ao Senado americano que se apaixona perdidamente pela bela dançarina Elise (a inglesa Emily Blunt, de O Lobisomem). Por que? Bom, aí só vendo o filme.

Em mais uma nova tentativa de ludibriar o público e conseguir mais bilheteria, o poster e o trailer promocional tentam vender Os Agentes do Destino como se fosse uma aventura de ação, no estilo A Identidade Bourne. Não é. É até melhor. O filme não é aquela correria desenfreada que o trailer faz supor, mas sim uma interessante discussão sobre a maneira através da qual nós encaramos (ou fugimos) das várias alternativas e desafios que a vida nos propõe todos os dias. Ou seja, o famoso livre arbítrio. E sem perder o foco de entretenimento que este tipo de produção igualmente propõe. Claro que no finalzinho tem sempre aquela narração em off explicando a “moral da história” para quem preferiu comer pipoca a prestar atenção no enredo, mas nada que estrague o programa. Aliás, Hollywood tem se especializado em fazer este tipo de filme onde a bula vem junto. Fazer o que, né?

É uma espécie de ficção científica sem robôs gigantes nem naves interplanetárias, mas apenas com a presença destes agentes secretos sempre usando chapéus. Tipo uns… Men in Hat. Ou uma A Identidade Bourne com menos corre-corre e mais ideias. Uma promissora estreia como diretor do roteirista e produtor George Nolfi, que, não por acaso, também foi um dos roteiristas de O Ultimato Bourne.

Frase do dia:

Quem vive de passado é museu, quem vive de futuro é vidente, e quem vive de presente é Papai Noel.

domingo, 22 de maio de 2011

Tormenta


Ela não estava com frio nem com medo. Sentia-se livre de tudo o que a atormentava na Terra. Livre da gravidade. E tão apaixonada. Os lábios da Daniel traçaram uma linha de beijos até o lado de seu pescoço. Ele apertou os braços em volta da cintura dela e virou-a para que o encarasse. Seus pés estavam em cima dos dele, como quando dançaram sobre o oceano na festa da fogueira. Não ventava mais, o ar em torno deles deles era silencioso e calmo. Os únicos sons eram as asas de Daniel batendo enquanto eles pairavam no céu, e o das batidas de seu coração.

Piratas do Caribe- Navegando em águas misteriosas


Corre pelo Velho Mundo o boato que o famoso pirata Jack Sparrow estaria arregimentando homens para uma grande aventura pelos mares. Mas nem o próprio Sparrow (Johnny Depp) sabe disso, e resolve investigar. “Se falam tanto, deve ser verdade”, ele diz. Quem seria o impostor que se faz passar por Jack Sparrow? E qual seria o mistério desta nova grande aventura?

No melhor estilo Indiana Jones, o quarto filme da franquia Piratas do Caribe corre agora em busca da lendária Fonte da Juventude, que teria sido descoberta pelo aventureiro Ponce de Leon. Um lugar mágico e místico perseguido não só por Sparrow como também pela real armada inglesa e pela destemida marinha espanhola (que rende, ao final do filme, uma ferina crítica contra a Igreja Católica). Quem encontrar a Fonte teria a promessa da vida eterna. Mas não sem antes cruzar com uma série de armadilhas pelo caminho. E, dentre elas, a cena das sereias já pode ser considera antológica.

Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas lembra aquela musiquinha cantada pela torcida do Corinthians: “não para, não para, não para”. O filme é ação, corre-corre, lutas, duelos e aventura do começo ao fim. A rala trama parece apenas um pretexto para o alinhavo de uma cena de ação atrás da outra. Há momentos em que se esquece até por que eles estão brigando. Disso, os fãs do chamado “cinema-montanha russa” não terão do que reclamar. Mesmo porque, tecnicamente, o filme é irrepreensível, exibindo desenho de produção, fotografia e montagem acima da média.

Porém, assim como também acontece no time do Corinthians, nem sempre a simples correria desenfreada traz resultados satisfatórios. Faltou aliar este cinema de aventura a uma história um pouco mais consistente, ou pelo menos um pouco mais surpreendente. Claro, há bastante humor (parte dele em bons diálogos intraduzíveis), Johnny Depp continua em plena forma, Penélope Cruz (grávida durante as filmagens) e Geoffrey Rush roubam a cena, as locações no Havaí são belíssimas, mas falta aquele fator indispensável para criar um ótimo filme: um ótimo roteiro, ingrediente em extinção em Hollywood.

Por outro lado, não se pode exigir demais. Afinal, Piratas do Caribe, todos se lembram, é um filme cuja inspiração nasceu de um brinquedo da Disney. Foi um desafio tão grande quanto filmar, por exemplo Banco Imobiliário ou Pega Varetas. E mesmo assim se transformou numa das franquias mais bem-sucedidas, comercialmente falando, do cinema.

ROCK IN RIO- 1991



Graças ao sucesso da primeira edição, o Rock in Rio era um dos eventos mais esperados do fim da década de 80. Em 1991, a espera acabou. Desta vez, o evento aconteceu no Estádio do Marcanã, que foi adaptado para receber o palco e o público no gramado – além de ter suas arquibancadas ocupadas, somando mais de 700 mil pessoas. O Palco tinha 85m de frente por 25m de profundidade, e era ladeado por duas telas de 9m de altura por 7m de comprimento. Quase 500 faróis de avião iluminavam um palco gigantesco, que contagiava o público e fazia o maior estádio do mundo tremer ao som de Joe Cocker, Prince, Faith no More e muitos outros.
Artistas Internacionais: A-HA, Billy Idol, Colin Hay, Debbie Gibson, Dee-Lite, Faith No More, George Michael, Guns N’Roses, Happy Monday, Information Society, INXS, Joe Cocker, Judas Priest, Lisa Stansfield, Megadeth, New Kids on the Block, Prince, Queensryche, RUN DMC, Santana e SNAP.
Artistas Brasileiros: Alceu Valença, Capital Inicial, Ed Motta, Elba Ramalho, Engenheiros do Hawaii, Gal Costa, Gilberto Gil, Hanói Hanói, Inimigos do Rei, Laura Finokiaro, Leo Jaime, Lobão, Moraes & Pepeu, Nenhum de Nós, Orquestra Sinfônica, Paulo Ricardo, Roupa Nova, Sepultura, Serguei, Supla, Titãs, Vid e Sangue Azul.

Frase do dia:

Da maneira que o trânsito está hoje, GPS tem que vir com descanso de tela.

sábado, 21 de maio de 2011

Curiosidades- Por Que Sentimos Sono Após um Almoço?


A Maioria das pessoas, principalmente pessoas que tem um trabalho um tanto pesado, tiram uma soneca após o almoço. Mas por que isso acontece?

Por dois motivos. O principal deles é o aumento de bicarbonato no sangue. Quando começa a digestão , o estômago captura água e gás carbônico no organismo para formar o ácido carbônico. Essse ácido reage com outro, o ácido clorídrico, e forma o suco gástrico, que digere os alimentos.

Da reação entre os ácidos, sobra uma substância chamada bicabornato, que é absorvida pelo sangue e o torna mais ácido.
Quando o sangue acidificado irriga o sistema nervoso central, provoca a diminuição da atividade das regiões responsáveis pela vígilia e pela concentração muscular.

“Não se sabe exatamente como acontece, mas há uma diminuição da capacidade de concentração e força dos músculos, provocando uma sensação passageira de sono.
além disso, durante a digestão uma quantidade maior de sangue se dirige para o estômago e os intestinos para ajudar no processo.

O sistema nervoso central passa, então, a ser menos irrigado e , portanto, diminui sua atividade porque dispõe de menos oxigênio.

Frase do dia:

Imagine o susto que o cara que inventou a pipoca levou.

Atenção

Desculpe por não ter atualizado Sexta, ouve um problema na rede de internet...

quinta-feira, 19 de maio de 2011

ROCK IN RIO- 1985



O início de tudo!
O primeiro Rock in Rio aconteceu em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, em uma área de 250mil metros quadrados especialmente construída para receber o evento. Era o começo da democracia no Brasil, que foi celebrada com um grito de união e liberdade ao se abrir pela primeira vez as portas do país (e da América do Sul) às grandes atrações internacionais.Quem participou dessa grande festa não consegue esquecer a emoção de ver e ouvir “Love of My Life”, na voz de Fred Mercury.
Artistas Internacionais:
AC-DC, All Jarreau, B’52, George Benson, Go Go’s, Iron Maiden, James Taylor, Nina Hagen, Ozzy Osbourne, Queen, Rod Stewart, Scorpions, White Snake e Yes
Artistas Brasileiros:
Alceu Valença, Barão Vermelho, Blitz, Eduardo Dusek, Elba Ramalho, Erasmo Carlos, Gilberto Gil, Ivan Lins, Kid Abelha, Lulu Santos, Moraes Moreira, Ney Matogrosso, Paralamas do Sucesso, Pepeu Gomes e Rita Lee

Curiosidades- Como é feito o Giz de Cera?


É um material escolar, usado principalmente para desenhar, constituído principalmente por parafina, pigmentos e cargas, apresentando uma vasta variedades de cores, graças a mistura de seus corantes.
Muito usados por crianças na sua fase pré-escolar, por seu traço grosso, colorido, e sua facilidade de uso. E em outras ocasiões por sua suavidade nos contornos e por sua característica que fica nos desenhos, e também é usada às vezes para outras coisas, como: escrever; após raspar, utilizar as raspas em trabalhos artísticos e artesanais; etc.

O seu uso é um pouco prejudicado pela facilidade de o giz se quebrar em quedas, e o traço grosso dificulta pequenos detalhes, mas nada que impeça bons trabalhos. No Brasil há um fabricante que produz giz de cera em formato triangular para evitar que role resultando em queda e quebra.

SOBRE SEUS COMPONENTES

Parafina
A parafina é um derivado do petróleo descoberto por Carl Reichenbach. Conhecida por sua alta pureza, excelente brilho e odor reduzido, também pode ser usada como combustível.

Pigmentos
Em biologia, pigmentos são os compostos químicos responsáveis pelas cores das plantas, objetos ou animais.

Frase do dia:

Você percebe que está se alimentando bem quando apenas uma descarga não é suficiente.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Eu sou o número quatro


Hormônios à flor da pele. Ela olha, flerta, se insinua. Ele corresponde. Pouco depois, ambos começam uma aproximação, à noite, na praia, debaixo d´água. E de repente a perna do rapaz começa a emitir uma intensa luz azul, apavorando e afugentando a menina. Não resta muito tempo: o garoto é obrigado a fugir e, novamente, trocar de nome e identidade.

Isto porque ele não é um jovem humano, mas sim um alienígena Lorien – marcado com o número 4 – que está sendo perseguido pelos terríveis Mogadorians, assassinos de seu povo. Até aí, tudo bem. O (primeiro) grande problema de Eu Sou o Número Quatro é que toda esta história de Loriens contra Mogadorians, que até poderia render boas imagens e alguma emoção, é contada na tela apenas verbalmente. Sim, a famosa e preguiçosa voz em off que parte do pressuposto que a plateia é despreprada demais para entender um filme sem que alguém fique falando o que está acontecendo. E o diretor D.J. Caruso faz isso.

Este nivelamento por baixo permeará todo o filme. Não mais com a voz em off, mas com a direção mão pesada, a falta de sutileza e o desenrolar previsível de um roteiro que nada acrescenta nem aos fãs de aventura, muito menos aos apreciadores de ficção científica.

Guardadas as proporções, temos aqui uma fórmula similar a de Crepúsculo, e, que o protagonista jovem, bonito e carismático é impedido de se relacionar normalmente com a garota que ama por não ser exatamente humano. Mas sem o romantismo da franquia vampiresca.

Produzido pelo badalado Michael Bay (diretor de Pearl Harbor), Eu Sou o Número Quatro ainda reserva para o seu final uns monstros virtuais de qualidade e realização pra lá de discutíveis, daquele tipo que só aparece à noite, para que o escuro disfarce melhor a precariedade dos efeitos especiais. Ou pelo menos tente.

No final, com os personagens mais delineados e um epílogo inconclusivo, abre-se espaço para uma continuação ou, talvez, para um seriado de TV. Por que não? Afinal, no mercado norte-americano o filme rendeu mais de US$ 50 milhões, quantia insuficiente para cobrir seus custos de produção, mas que chega a ser surpreendente pela sua pouca qualidade.

Curiosidades- Como é a Visão de um Cachorro?


Uma dúvida comum é se o cão enxerga em cores ou em preto-e-branco e a verdade é que eles têm a capacidade de enxergar cores, mas não da mesma maneira que nós. Para os cães, as cores verde, amarelo, laranja e vermelho não têm diferença nenhuma. É uma espécie de daltonismo para estas cores. Mas o cão consegue diferenciar as cores violeta, azul e verde.
Muitos estudiosos crêem que o cão enxerga um tom de amarelo quando olha para as cores vermelho, verde e amarela, e seria exatamente por isso que ele não conseguiria diferenciá-la.

Em resumo, os cães enxergam cores, mas com menos matizes e menos precisão que nós, que conseguimos diferenciar cerca de 10 milhões de cores e combinações diferentes

Por outro lado, eles tem a capacidade de perceber tantos tons de cinza que é quase impossível testar completamente este talento, em função de nossas próprias limitações.
A explicação mais aceita para este fenômeno é que os canídeos antigos, antepassados de nossos cães, eram caçadores noturnos e a diferenciação dos tons de cinza era muito mais importante que a visão das cores.

E como todos os predadores, os cães identificam rapidamente objetos em movimento. Isso era fundamental para seu bom desempenho na caça. Ainda hoje existem numerosas raças que “caçam com a visão”, como os galgos, whippets e quase todos os lebréis. Este é um fator dos mais desenvolvidos na visão canina, podendo, em campo aberto, distinguir objetos do tamanho de um gato em movimento a quase 1.000 m. Por outro lado podem demorar a enxergar um objeto parado que você tenta mostrar a 1 metro de distância.

Por isso é mais fácil chamar a atenção de seu amigo com movimentos e sinais.

Portanto podemos afirmar que os cães não enxergam melhor ou pior que nós, apenas o fazem de uma forma diferente.

Frase do dia:

Hoje eu acordei disposto... para dormir de novo.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Lua nova


"Eu sabia, naquele instante, eu me sentia bem. Inteira. Pude sentir meu coração batendo no peito, o sangue pulsando quente e rápido por minhas veias de novo. Meus pulmões encheram-se do doce aroma que vinha da pele dele. Era como se nunca tivesse havido um buraco em meu peito. Eu estava perfeita- não curada, mas como se nunca tivesse ferida."

Frase do dia:

Quando um idoso entra em um ônibus lotado, todo mundo que está sentado começa a dormir.

Atenção


Desculpe por não atualizar Domingo, houve um problema no servidor no Blogger.

sábado, 14 de maio de 2011

Velozes e furiosos- operação Rio


O Rio de Janeiro realmente é a bola da vez, também no cinema. Depois do sucesso da animação Rio e da passagem do Casal Crepúsculo pela Cidade Maravilhosa, chegou a vez da estréia do quinto episódio da franquia Velozes & Furiosos, agora com o subtítulo Operação Rio. Um subtítulo que não é gratuito: toda a ação desta nova aventura realmente se passa na cidade do Rio de Janeiro. Não que todas as locações foram feitas lá, isso é visível (a cena do trem pelo deserto, por exemplo, não tem nada de Brasil), mas, dramaturgicamente falando, tudo acontece no Rio. (Nossa, jamais poderia pensar que usaria a expressão “dramaturgicamente falando” em Velozes & Furiosos 5).

Desta vez, o grandalhão Dominic (Vin Diesel), o bonitão Brian (Paul Walker) e sua bela companheira Mia (a panamenha filha de brasileira Jordana Brewster) vão realizar um megarroubo de US$ 100 milhões contra o poderoso criminoso Reyes (nome “adaptado” para Reis nas legendas brasileiras), interpretado pelo ator português Joaquim de Almeida, que vem se especializando em vilões. O problema é que Reyes, como chefão do crime organizado carioca, tem a cobertura de vários setores da polícia, além do fato de sua fortuna estar fortemente protegida.

O simpático trio de contraventores, então, terá de montar um time altamente capacitado de bandidos para colocar a mão no dinheiro. E mais: eles enfrentarão a ira e a astúcia de Hobbs (o também grandalhão Dwayne Johnson), uma espécie de bam-bam-bam da polícia internacional, com carta banca para operar no Brasil.

Torceremos então pelos bandidos? Sim, mas são ladrões que querem roubar ladrão, tendo assim cem anos de perdão. São ladrões simpáticos, que só querem o dinheiro para seguirem livres em suas vidas. Então tá. E como diz uma das cenas que mais causou polêmica quando o filme foi exibido numa sessão para a imprensa paulista, “seu erro é achar que ainda está na América”.

Explicando a cena. Dominic e sua turma, todos procurados pela polícia, estão se divertindo no Rio de Janeiro, em meio a um monte de rapazes e garotas que curtem carros velozes e “rachas” pelas ruas. Chega Hobbs com um monte de guardas e dá voz de prisão a Dominic, que por sua vez fala ao policial: “Seu erro é achar que ainda está na América”. Neste momento, dezenas daqueles rapazes e moças puxam de suas centenas de armas e as apontam contra os policiais, que preferem bater em retirada. Dominic grita, vitorioso: “Isto é Brasil!!!”

Polêmico. A cena fere frontalmente nossa autoestima. Mas também não dá pra dizer que eles estejam totalmente errados. Bobagem também ficar falando que o filme espezinha o Brasil. O filme americano geralmente espezinha indiscriminadamente qualquer outra cultura que não seja a deles mesmos. Tadinhos dos mexicanos, que já se cansaram de “apanhar” dos arquétipos hollywoodianos. Não é nada pessoal, é só a síndrome de Donos do Mundo que eles têm.

Mas voltando ao filme propriamente dito, a tal cena, isoladamente, está longe de ser o problema de Velozes & Furiosos 5. Pensando unica e exclusivamente com a cabeça de quem vai ao cinema apenas por diversão (é o caso de quem entra neste filme, correto?) este quinto episódio é insatisfatório em dois quesitos básicos: humor e ação. O humor é raro e fraco, carente de bons diálogos ou situações realmente bem construídas. E, por incrível que pareça, o filme tem “barrigas” (aqueles momentos sonolentos em que o pique cai) e faltam boas cenas de perseguições com automóveis, que é, ou deveria ser, o DNA da franquia. Até a sequência final (não, não vamos contar), que promove uma verdadeira destruição pelas ruas cariocas, tem um sério problema de credibilidade, com os carros arrastando aquele enorme… bom, você vai ver. Não é necessário ter compromisso fiel com a realidade, mas um pouco de verossimilhança faz bem a qualquer roteiro.

Falando em verossimilhança, um outro momento chama a atenção pela sua imprecisão histórica. Reyes fala que os espanhois, quando invadiram a América, o fizeram com violência, enquanto os portugueses foram mais políticos, distribuindo presentinhos aos índios, conquistando-os e depois os forçando a trabalhar. Até aí, tudo bem. O problema é que ele arremata dizendo que é por isso que no Brasil se fala português. Bom, e o resto da América Latina fala espanhol por quê?

Geopolíticas a parte, por mais que se baixe o nível de expectativa para este tipo de aventura, Velozes & Furiosos 5 falha na questão que se propõe com mais objetividade: entretenimento. Vin Diesel e sua turma estão menos velozes e menos furiosos desta vez.

Frase do dia:

Quando a pessoa começa a frase com "sem querer ofender", pode apostar: ela vai ofender!

Opúsculo- a paródia


Nesta hilariante paródia do bestseller Crepúsculo, de Stephenie Meyer, a pálida, desajeitada e obcecada por não humanos, Belle Goose não resiste aos encantos do super incomum, misterioso, fogoso e nerd, Edwart Mullen. Belle chega a Switchblade decidida a viver experiências anormais e logo passa a observar estranhos acontecimentos nesta pequena cidade fora do mapa. Edwart salva Belle de uma bola de neve voadora, que misteriosamente se derrete em seu corpo. Tais eventos bizarros levam-na a uma dramática revelação: Edwart só ode ser um vampiro. Mas como ela poderá convencê-lo a mordê-la se ela parece ter tanto medo de garotas? Como Belle poderá finalmente se transformar em sua noiva eterna?

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Frase do dia:

Minha mãe vive me comparando com todo mundo. Mas quando digo “todo mundo vai, e eu não”, minha mãe diz que eu não sou todo mundo.

Comer, rezar e amar- A busca de uma mulher por todas as coisas na vida, na Itália, na Índia e na Indonésia


"Se você tem a coragem de deixar para trás tudo que lhe é familiar e confortável (pode ser quaquer coisa, desde a sua casa aos seus antigos ressentimentos) e embarcar numa jornada em busca da verdade (para dentro ou para fora), e se você tem mesmo a vontade de considerar tudo que acontece nessa jornada como professor, e se estiver preparada, acima de tudo, para encarar (e perdoar) algumas realidades bem difíceis sobre você mesma... então a verdade não lhe será negada."

Marley e Eu


John e Jenny tinham acabado de se casar. Eles eram jovens e apaixonados, vivendo em uma pequena e perfeita casa, sem nenhuma preocupação. Jenny queria testar seu talento materno antes de enveredar pelo caminho da gravidez. Ela temia não ter vindo com esse 'dom' no DNA, justamente porque matara uma planta, presente do marido, por excesso de cuidado - afogando-a. Então, eles decidiram ter um mascote. Vão a uma fazenda, escolhem Marley, ao tomar contato com uma ninhada, porque também ficam encantados com a doçura da mãe, Lily; depois têm uma rápida visão do pai, Sammy Boy, um cão rabugento, mal-encarado e bagunceiro. Rezam para que Marley tenha puxado à mãe, porém suas 'preces' não são atendidas. A vida daquela família nunca mais seria a mesma. Marley rapidamente cresceu e se tornou um gigantesco e atrapalhado labrador de 44 kg, um cão como nenhum outro. Ele arrebentava portas por medo de trovões, rompia paredes de compensado, babava nas visitas, apanhava roupas de varais vizinhos e comia praticamente tudo que via pela frente, incluindo tecidos de sofás e jóias. As escolas de adestramento não funcionaram - Marley foi expulso por ter ridicularizado a treinadora. Mas, acima de tudo, o coração de Marley era puro. Marley repartia o contentamento do casal em sua primeira gravidez e sua decepção quando sobreveio o aborto. Ele estava lá quando os bebês finalmente chegaram e quando os gritos de uma adolescente de dezessete anos cortaram a noite ao ser esfaqueada. Marley 'fechou' uma praia pública e conseguiu arranjar um papel num filme de longa-metragem, sempre conquistando corações ao mesmo tempo em que bagunçava a vida de todo mundo. Por todo esse tempo, ele continuou firme, um modelo de devoção, mesmo quando sua família estava quase enlouquecendo. Assim, eles aprenderam que o amor incondicional pode vir de várias maneiras.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Frase do dia:

Quatro palavras que automaticamente me fazem prestar atenção na aula: Vai cair na prova!

Curiosidades- As zebras são brancas com listras pretas ou pretas com listras brancas?


Genética determina a variedade de listras das zebras. Embora o processamento específico que determina esse padrão de listras não seja conhecido, tem algo a ver com a pigmentação seletiva. As células de pele conhecidas como melanócitos produzem os pigmentos que colorem o pelo. Certos mensageiros químicos regulam quais melanócitos produzem determinado pigmento na zebra . Modelos matemáticos não foram capazes de prever com precisão o desenvolvimento do padrão, mas sabemos que ele ocorre na fase embrionária [fonte: The Development of Zebra Striping Pattern.

Falando em listras, nos ocorre aquela velha questão: qual é a cor da zebra? Se você pesquisar em busca da resposta, não demorará a encontrar muitas explicações conflitantes. Mas Lisa Smith, curadora de grandes animais no zoológico de Atlanta reporta que o pelo é muitas vezes descrito como "preto com listras brancas". Isso faz sentido, porque o padrão resulta de ativação de pigmentos (pretos) e de sua inibição (branco). Isso significa que o pelo é preto, e as listras brancas ficam onde não existe pigmentação. Como confirmação, a maioria das zebras tem pele escura por sob o pelo.

Ainda que as zebras todas tenham listras similares e uma aparência semelhante, exame mais próximo de sua pelagem revela diferenças marcantes entre as três espécies existentes:

Zebras de Burchell/ da planície (Equus burchelli): trata-se da mais populosa espécie de zebra, localizada no norte do Quênia. Suas listras mais largas revelam traços cinzentos, conhecidos como listras fantasma, à medida que avançam pelo corpo. Suas pernas também têm muitas áreas brancas.
Zebras de Grevy (Equus greyvi): são as zebras de maior porte, também localizadas no norte do Quênia. Apresentam listras mais estreitas, com listras pretas definidas descendo pelo meio das costas, e ventres brancos. Em função das secas e matança desses animais pelos homens, a World Conservation Union considera a zebra de Grevy como espécie em risco [fonte: National Zoo - em inglês].
Zebras de montanha (Equus zebra): localizadas no sul de Angola e na Namíbia, as zebras de montanha são as menos comum das espécies. Uma porção quadrada de pele na garganta as distingue das demais espécies. Também apresentam listras largas contra um fundo de cor creme.

OBA- Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica


A OBA é um evento aberto à participação de escolas públicas ou privadas, urbanas ou rurais, para alunos do primeiro ano do ensino fundamental até aos do último ano do ensino médio. A OBA ocorre totalmente dentro da própria escola, tem uma única fase e é realizada dentro de um só ano letivo. A participação dos alunos é voluntária e não há obrigatoriedade de número mínimo ou máximo de alunos. Ao final da OBA todos alunos recebem um certificado de participação, bem como os professores envolvidos no processo e também os diretores escolares. Veja detalhes no regulamento.

A XIV OBA ocorrerá na sexta-feira, dia 13 de maio de 2011 em todas as escolas previamente cadastradas para participarem e no horário mais conveniente para a escola, desde que seja na sexta-feira, dia 13 de maio de 2011.

Escolas que participaram da XIII OBA 2010 não precisam se recadastrar e receberá pelos correios entre janeiro e fevereiro detalhadas instruções para a realização da XIV OBA.

Escolas que estavam cadastradas para participar da XIII OBA em 2010, mas não o fizeram receberão uma carta pelos correios entre janeiro e fevereiro na qual serão consultadas sobre a intenção de participarem da XIV OBA em 2011.

Escolas que não participaram da OBA em 2010 e querem se cadastrar para participar em 2011 devem preencher a ficha de cadastro disponível em nosso site no menu cadastro de escolas (inscrições encerradas).

terça-feira, 10 de maio de 2011

Frase do dia:

Se ganhasse na Mega-Sena, não iria querer ver nenhum amigo meu trabalhando. Viajaria para bem longe deles!

Mais novidades!


Agora teremos frases do dia, que serão frases que serão postadas todos os dias!
Farei uma enquete para saber que tipo de frases que serão postadas no mês seguinte.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Água para Elefantes


Um belo drama romântico à moda antiga. Assim pode ser definido Água para Elefantes, novo filme de Francis Lawrence, o mesmo diretor de Eu Sou a Lenda.

A partir do livro de Sara Gruen (escritora canadense militante de várias causas a favor dos animais), o filme conta a história de Jacob Jankowski (Robert Pattinson, de A Saga Crepúsculo), jovem filho de imigrantes poloneses que vê sua vida desabar, da noite para o dia, durante a Grande Depressão dos anos 30: seus pais morrem num acidente e ele fica sabendo que não tem nada, além de dívidas. A solução é, literalmente, colocar o pé na estrada, como vários desempregados e novos pobres faziam naquela época.

Jacob entra de cabeça no primeiro trem que passa, sem saber que estava embarcando na maior viagem de sua vida: o circo. É lá que ele descobre as agruras do trabalho duro, o valor da amizade, a luta pela sobrevivência, a loucura, o ódio e, claro, o amor. Tudo permeado pela magia do chamado ‘”maior espetáculo da Terra”. Um mundo de ilusões que exigirá de Jacob muito discernimento e coragem para que ele possa bancar os caminhos que decidiu escolher pela vida.

Água para Elefantes é um filme de narrativa tradicional, talhado á imagem e à semelhança dos grandes clássicos de antigamente. Preocupa-se apenas em contar bem a sua história, o que faz com muita eficiência, graças não somente à direção segura de Lawrence, como também ao afiado elenco.

Pattinson prova que tem talento e carisma para seguir carreira “solo”, livre das amarras da saga crepuscular que o levou à fama. Reese Whiterspoon, que não precisa provar mais nada, dá conta de seu papel com qualidade, alternando momentos de doçura e frieza sempre que as situações dramatúrgicas assim o exigem. E Christopher Waltz (o destaque de Bastardos Inglórios) novamente vive, com perfeição, um difícil personagem de contornos esquizofrênicos. Se ele não tomar cuidado, ficará rotulado por este tipo específico de interpretação.

A reconstituição de época e a direção de arte são de encher os olhos, e fotografia do mexicano Rodrigo Prieto (o mesmo de O Segredo de Brokeback Mountain e Biutiful) parece ser ótima. Parece. Infelizmente não deu para enxergá-la muito bem na escura projeção da sala 7 do Cinemark Pátio Paulista, onde foi feita a exibição para a imprensa. Como já aconteceu em várias outras oportunidades, diga-se. Com os preços dos ingressos e da pipoca do jeito que estão, o Cinemark bem que poderia cuidar melhor da manutenção de seu equipamento.

Projeto charge para todos !


O monge e o executivo uma história sobre a essência da liderança


"Um livro fascinante que você não vai conseguir largar. O Monge e o Executivo contém tesouros que irão transformar a sua vida." JOE WELLER, presidente da Nestlé americana
Você está convidado a juntar-se a um grupo que durante uma semana vai estudar com um dos maiores especialistas em liderança dos Estados Unidos.
Leonard Hoffman, um famoso empresário que abandonou sua brilhante carreira para se tornar um monge em um mosteiro beneditino, é o personagem central desta envolvente história criada por James C. Hunter para ensinar de forma clara e agradável os princípios fundamentais dos verdadeiros líderes.
Se você tem dificuldade em fazer com que sua equipe dê o melhor de si no trabalho e gostaria de se relacionar melhor com sua família e seus amigos, vai encontrar neste livro personagens, idéias e discussões que vão abrir um novo horizonte em sua forma de lidar com os outros.
É impossível ler este livro sem sair transformando. O Monge e o Executivo é sobretudo, uma lição sobre como se tornar uma pessoa melhor.

O efeito facebook


"Uma análise ponderada e imparcial do impacto do site, que nos propicia uma propicia uma profunda compreensão do Facebook, de suas filosofias e, o que é mais impressionante, de seu poder"
THE NEW YORK TIMES BOOK REVIEW

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Clarice Lispector crônica para jovens- do rio de janeiro e seus personagens


Nesta coletânea de crônicas sobre o Rio de Janeiro, Clarice Lispector conduz o jovem leitor a um instigante passeio pela Cidade Maravilhosa. Seja por observação própria ou em diálogos com motoristas de táxi, feirantes e empregadas domésticas, a escritora reflete acerca de temas que exprime o singular estado de espírito desta cidade única, de sua paisagem deslumbrante, ou acerca do estilo de vida carioca. O Rio é a capital brasileira da crônica desde os tempos do mestre Machado de Assis. Diversos são os bons cronistas nascidos ou radicados na cidade, mas, gigante, Clarice tem em meio a eles um lugar único e todo seu.

domingo, 1 de maio de 2011

Sucker Punch- mundo surreal


Há momentos em que as linguagens do cinema, dos quadrinhos, dos videogames e dos videoclipes se misturam e se confundem de forma praticamente indissolúvel. O diretor Zack Snyder é responsável por pelo menos dois destes momentos: seus filmes Watchmen, 300 e, agora, Sucker Punch – Mundo Surreal.

Mergulhado num mar de imagens geradas digitalmente, Snyder conta a trágica história de Baby Doll (Emily Browning, de Desventuras em Série), uma garota que acidentalmente mata a própria irmã ao tentar defendê-la do padrasto estuprador, logo após a morte de sua mãe. Uau! Desgraça pouca é bobagem, O padrasto convence a polícia que a menina enlouqueceu, e a interna num hospício. É ali que Baby cria para si mesma uma espécie de realidade paralela que a ajudará a enfrentar as inúmeras atrocidades cometidas por Blue (Oscar Isaac), o corrupto diretor do estranho lugar. A cruel trama também é de autoria de Snyder.

O uso excessivo de cenários virtuais e imagens digitais costuma dividir a plateia. De um modo geral, os mais jovens ficam fascinados com a profusão de cores, luzes, criaturas, monstros e movimentos inimagináveis de lutas intermináveis. Por outro lado, os menos jovens tendem a não embarcar no estilo. Sucker Punch não foge à regra: é grande a probabilidade do filme ser cultuado pelos geeks, nerds ou simplesmente “jovens em geral”, e ser repudiado por cinéfilos mais puristas ou simplesmente conservadores.

Mesmo porque, não bastasse o universo paralelo que a protagonista cria em sua mente para fugir dos horrores do hospício, esta mesma realidade virtual ainda se desdobra numa outra dimensão dentro da própria história criada por Baby, algo como uma meta-meta linguagem. Nada que não dê para compreender para quem já viu A Origem, mas talvez uma viagem a mais que os menos permeáveis podem considerar excessiva.

Aliás, “excessivo” é a palavra que dá o tom do filme. Tudo é grandioloquente, do sofrimento de Baby às batalhas de estética medieval. Sucker Punch enche os olhos e aguça os sentidos. Mas provoca uma overdose de sons e imagens que não encontrará, necessariamente, ecos de conteúdo ao final da projeção.

Thor


Sim, funciona! Thor não é o melhor nem o pior filme de super-herói já realizado, mas funciona. O grande medo dos fãs era saber se os produtores conseguiriam transpor para as telas de cinema, sem cair no ridículo, a fascinante história do deus nórdico de cabelos loiros esvoaçantes e seu poderoso martelo, que tanto sucesso faz desde 1962, ano em que surgiu, nos quadrinhos, pelas mãos de seus criadores Stan Lee, Larry Lieber e Jack Kirby.

Bom, criadores do personagem no universo HQ, que fique bem claro, pois a figura de Thor é milenária dentro da mitologia. Tanto que no idioma inglês, que batiza cada dia da semana em homenagem a um deus ou a um astro, a quinta-feira recebeu o nome de Thursday, corruptela de Thor´s Day, ou o dia de Thor.

Mas vamos ao filme. Thor começa mostrando a luta pelo poder no reino planetário de Asgard, onde o soberano Odin (Anthony Hopkins) prepara a sucessão entre seus dois filhos: Thor (o australiano Chris Hemsworth) e Loki (o inglês Tom Hiddleston). Não confundir com Lóki, o belo documentário sobre Arnaldo Baptista.

Thor é mais destrambelhado e impulsivo, enquanto Loki parece mais equilibrado. Anthony Hopkins, que já foi pai do Zorro e pai do Lobisomem, agora na pele de pai de Thor, dá a ele a preferência do trono. Mas como um bom drama shakespeariano, uma briga de vida e morte pelo poder real culminará com o banimento de Thor, que cai na Terra sem os poderes do martelo.

O filme se desenvolverá em dois planos: o de Asgard, permeado por uma direção de arte de gosto duvidoso, misto de art-déco com National Kid; e o da Terra, mais divertido, onde um Thor malhado e sem poderes provoca suspiro nas meninas. Principalmente da jovem cientista Jane (Natalie Portman, de Cisne Negro).

Esta divisão da ação em dois universos distintos e complementares mostra-se uma boa solução de roteiro. As cenas em Asgard caem como uma luva na preferência dos fãs de grandes batalhas, momentos épicos, ação e aventura mítica. Enquanto a Terra serve de cenário para pitadas de romance e bom humor, fechando assim uma estratégia que claramente visa agradar a todos os públicos e – claro – todos os bolsos. Afinal, não dá para brincar muito quando se tem nas mãos um orçamento estimado em US$ 150 milhões.

Sobra ainda um verniz, como dissemos, shakesperiano, que fornece uma espécie de aval para quem não quiser ver o filme com olhos única exclusivamente de entretenimento. Talvez por isso tenham convidado Keneth Brannagh, de longa experiência no quesito Shakespeare, para a direção.

Falta, certamente, o charme que um Robert Downey Jr. conferiu aos dois divertidos episódios de Homem de Ferro, já que Chris Hemsworth não proporciona exatamente um show de carisma. Mas mesmo assim tem bom ritmo e funciona. Não é o filme inesquecível de HQ do ano, mas também não faz feio.

Ah, como quase sempre, o 3D é bastante dispensável.

Pânico 4


“Nova década, novas regras”. A frase, dita por um dos personagens de Pânico 4, dá bem o tom da continuação desta que é uma das mais bem-sucedidas franquias do terror moderno. Ou seja, desde Pânico 3 (de 2000), o mundo mudou, a sociedade mudou, os filmes de terror mudaram… mas como diz Sidney Prescott (Neve Campbell), num momento-chave deste quarto episódio, “não ferre com o original” (o verbo não é exatamente este, mas aqui a gente mantém uma certa elegância e compostura).

Agora, a ação começa quando Sidney retorna à cidadezinha de Woodsboro, local dos massacres anteriores, para lançar seu livro, exatamente na data, digamos assim, “comemorativa” da matança. E percebe que todo o terror vivenciado por ela na década passada se transformou em motivo de festa temática para os jovens. Afinal, como diz o policial Dewey (David Arquette), “o terror de uma geração é a comédia de outra”.
Estranhamente (ou não?) a volta de Sidney a Woodsboro desencadeia uma nova série de assassinatos e, claro, o retorno do terrível Ghostface.

A boa notícia é que este Pânico 4 é, de longe, o melhor de todos. O criativo roteiro de Kevin Williamson (o autor da franquia) coloca num mesmo caldeirão incontáveis e hilariantes referências aos mais variados filmes de terror – modernos ou não – propondo para o fã do gênero um verdadeiro “quiz show” sobre o assunto. Só para dar uma ideia, um dos policiais mortos no filme se chama Anthony Perkins, nome do famoso ator que interpretou o assassino do clássico Psicose. É bom ficar de olhos e ouvidos abertos, pois há muito mais.

Mais que isso, Pânico 4 questiona insistentemente os cânones – ultrapassados ou não – que os filmes de horror construíram nos últimos anos, transformando esta autoanálise em momentos de humor espontâneo e inteligente, ao mesmo tempo em que sabe manter a dose de suspense necessária ao gênero. Num show de metalinguagem, o filme é uma equilibrada mistura de suspense e comédia que certamente não decepcionará os fãs.
Já quem não viu os filmes anteriores não deve se aventurar a ver este, sem antes conferir os DVDs de seus antecessores, sob pena de boiar durante quase o tempo todo.

Pânico 4 traz outra grande qualidade: diferente da maioria dos demais produtos comerciais de seu gênero, ele se propõe, sim, a uma discussão um pouco mais séria (dentro dos limites do bom senso, é claro) sobre este atual e insuportável momento de culto às celebridades vazias em que vivemos. Numa análise mais fria, pode-se até dizer que o filme inteiro seja sobre isto.

Sem estragar nenhuma surpresa, há uma memorável cena que remete ao clássico Crepúsculo dos Deuses, em que os flashes da imprensa, sedenta por um bom escândalo, estouram sobre a face enlouquecida da celebridade assassina. E é digna de nota a fala “Em que tempo você vive? O importante não é ter amigos, mas sim ter fãs”. Ou mesmo a reprimenda que Sidney recebe de uma das personagens por ela ter escrito “apenas” um livro: “Ninguém lê nada”. A morte, diferente da década passada, hoje só é sucesso se estiver na internet, a voz do assassino pode ser reproduzida através de um simples aplicativo, e matar, por si só, abre o caminho para o estrelato.

Afinal, apenas como parênteses, as nossas revistas semanais não se cansam de estampar em suas capas closes de assassinos e criminosos, como se ídolos fossem.

Tudo isso sob a direção de Wes Craven – um mestre do assunto - faz de Pânico 4 um dos melhores filmes de horror dos últimos anos, onde a violência gráfica e explícita cede lugar para um divertido, criativo e eficiente trabalho sobre os caminhos que a juventude, o cinema e a mídia estão trilhando.

Harry Potter e as relíquias da morte- parte 1


O filme se chama Harry Potter. Mas devia se chamar Hermione Granger. Afinal, é a garota interpretada pela ótima Emma Watson quem salva a pátria, resolve tudo, planeja as coisas com antecedência, é rápida de raciocínio, tem os feitiços certos na hora certa e rouba a cena. Como diz o próprio Ron Weasley a Harry Potter: “Ir embora sem a Hermione? Você está louco? Não sobreviveríamos dois dias sem ela”.

De qualquer maneira, prestes a chegar ao seu final, a saga Harry Potter parece perder o fôlego. Pelo menos no cinema. O sétimo e penúltimo longa-metragem de uma das mais bem sucedidas franquias da história sofre de um mal comum a outras sagas épicas contemporâneas: apoia-se no verbal, usa e abusa das palavras para sustentar a narrativa, desenvolve-se de maneira episódica e utiliza as imagens muito mais como uma rasa sedução espetacular que propriamente como o corpo da estrutura fílmica.

Percebe-se que o roteirista Steve Kloves (que roteirizou praticamente todos os episódios da série) deve ter tido um árduo trabalho em alinhavar todos os personagens necessários à continuidade da trama (que não são poucos), desenvolvê-los cinematograficamente, e ainda tomar o cuidado de relembrar a função de cada um deles, para quem não se recorda precisamente dos filmes anteriores. Não é tarefa fácil. Não são poucos os momentos de Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I que passam a impressão de o filme ter sido feito somente para quem já leu os livros.

Neste penúltimo capítulo, as forças do Mal, lideradas por Voldemort (Ralph Fiennes), estão mais perto do que nunca. Agora fora dos muros de Hogwarts e sem a proteção do falecido Dumbledore, Harry (Daniel Radcliffe), Ron (Rupert Grint) e Hermione (Emma Watson) estão praticamente sozinhos na missão de encontrar e destruir as Horcruxes. Piorando a situação, a galera do Mal tomou posse também do Ministério da Magia, abrindo uma era de terror com vários elementos que remetem ao nazismo. Seria irônico dizer que, a exemplo de Hitler, McCarthy ou Bush – cada um na sua época – Voldemort implanta uma “caça às bruxas” no Ministério. Mas na verdade é uma caça aos não-bruxos, ou no linguajar da saga, aos Trouxas.

Coerente com a história que conta, trata-se de um dos filmes mais soturnos, densos e menos lúdicos de toda a série. Com tantos nomes a relembrar e tantas situações a desenvolver para pavimentar o caminho ao tão esperado epílogo, este Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I traz problemas de ritmo e não raro derrapa em seus longos 146 minutos de projeção.

Porém, dois dos aspectos mais positivos da franquia permanecem com altíssima qualidade: a impecável direção de arte que nos faz embarcar em toda a fantasia do filme, por mais inacreditável que ela possa ser (há cenas em que quase se sente o cheiro dos ambientes, tamanho o profissionalismo do desenho de produção), e a química do trio central de atores, que não perdeu o frescor e o carisma mesmo depois de quase 10 anos do primeiro episódio.

Para quem não se importar em ver hoje um filme que só vai terminar em 15 de julho de 2011, Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte I é um caldeirão cheio.

Novidades


Agora veremos que assistir filmes tambêm ajuda a mostrar novas culturas, lugares e os diferentes modos de pensar de várias pessoas...

Rio


O Rio de Janeiro da animação Rio, maior lançamento da 20th Century Fox – mil salas – aqui no Brasil, tem um quê de terra que naturalmente convoca quem vem de fora a se deixar levar pela música, pelo calor. Um clima meio Feitiço do Rio, mas que também deve à ode ao carnaval das chanchadas em filmes como Aviso aos Navegantes.

Acredito que parte do tom vem dos roteiristas, todos americanos egressos da comédia. O restante está mais ligado ao olhar de Carlos Saldanha, autor da história original. Rio beira a perfeição técnica, tem sequências bonitas, trechos emocionantes e momentos inteligentes dos personagens. Porém, o que me incomoda, impedindo uma relação mais carinhosa e não tão distanciada com o filme é justamente o clima de Rio de Janeiro como a terra da alegria irrestrita.

Esta nova animação do diretor de A Era do Gelo 3 começa com muita beleza e cor. Dezenas de espécies de pássaros estão espalhadas pelas árvores tendo o Pão de Açúcar como pano de fundo. Sambam e requebram, cada um responsável por uma composição da bateria. Uma minúscula arara-azul assiste a tudo escondida num tronco de árvore, com seus lindos e grandes olhos. No meio do ziriguidum, o clima muda: gaiolas aprisionam os raros animais, que serão traficados para algum país. Começa Rio.

No enredo, Blu (voz de Jesse Eisenberg) é uma arara-azul criada pela jovem Linda (Leslie Mann) na friorenta Minnesota, Estados Unidos. Uma ave atípica que não voa, adora chocolate quente e tem larga habilidade com as patas. A rotina dos dois é interrompida pela visita do biólogo Túlio (Rodrigo Santoro). Blu precisa ir ao Rio de Janeiro e se reproduzir com a única fêmea restante da espécie, Jade (Anne Hathaway). Arara, dona e biólogo chegam à cidade em pleno Carnaval. Começam as aventuras.

À parte do que é facilmente elogiável (a reconstituição das belezas naturais da cidade e a bela textura da arara-azul, fofa com suas penas), Rio lida de maneira inteligente com a obrigação masculina em liderar o jogo da conquista. Quando chega na cidade e conhece Jade, Blu precisa cortejá-la para que a tão necessitada reprodução da espécie ocorra, certo? Mas como fazer isso com tamanha timidez?

Em seus melhores momentos, Rio alcança a acidez de diálogo e técnica de Toy Story 3, assim como a magia de Miyazaki em A Viagem de Chihiro. Nos momentos menos interessante, repete estereótipos. No geral, um filme bem cuidado, que felizmente não repete de maneira esvaziada o discurso apolítico da preservação da natureza.

Hop- rebelde sem páscoa


O outsider, peixe fora d’água, que não se encaixa numa lógica social estabelecida volta a servir de base para um enredo cinematográfico na animação Hop – Rebelde Sem Páscoa. Com um porém: a mesma história já originou recentemente uma ótima animação, Como Treinar Seu Dragão.

Colocar o filme de Tim Hill, produção da Illumination Entertainment (Meu Malvado Favorito), ao lado do filme de Chris Sanders e Dean Deblois, produção da Dreamworks (Kung Fu Panda), dá uma ideia de tudo que HOP – Rebelde sem Páscoa tenta ser, mas não consegue.

Essencialmente, falta carisma para os personagens – especialmente os adultos, totalmente infantilizados – e combinação mais precisa dos gêneros (aventura e comédia, principalmente). Enquanto Como Treinar seu Dragão coloca a tecnologia a serviço de personagens cheios de humanismo, Hop – Rebelde sem Páscoa é histriônico. Demora muito até o tal rebelde do título ser tolerável.

O coelho que cria a confusão é Júnior (voz original de Russell Brand). Seu pai, Phill (Hank Azaria), é o coelho oficial da páscoa, mas já está na hora de distribuir tarefas para o filho. Só há um problema: Júnior não tem a menor vontade de coordenar a tarefa, pois seu sonho é se tornar um astro da música, um exímio baterista. Quando chega a hora da decisão, Júnior foge da Ilha de Páscoa, vai parar no mundo dos humanos e acidentalmente se encontra com Fred Lebre (James Marsden, fraquíssimo).

A identificação entre dois personagens que desafiam a autoridade paterna (Júnior não quer ser o coelho da páscoa, Fred resiste às pressões por aceitar qualquer trabalho) até dá um fôlego para a animação. Mas esse sopro de inspiração não se sustenta durante Hop – Rebelde sem Páscoa. Em vez de questionador, Júnior vira um adolescente reclamão e Fred, em vez de deslocado, é pintado como um bobalhão atrapalhado.

Dentro da sua proposta de entreter, Hop – Rebelde sem Páscoa é irregular – especialmente a parte final, resolvida com muita preguiça no roteiro de Cinco Paul, Ken Daurio (dupla de Horton e o Mundo dos Quem!) e Brian Lynch (do inédito O Gato de Botas). Nem tão desastroso quanto Zé Colmeia, nem tão nobre quanto O Mágico. Num estalo, Hop – Rebelde sem Páscoa já escapou da memória.

A garota da capa vermelha


Depois de ser espezinhado pela crítica estadunidense, chegou a vez de A Garota da Capa Vermelha manter sua regularidade e apanhar um pouco por aqui também. Sim, o filme é fraco e acho pouco provável que o leitor ache algum texto elogioso à produção dirigida por Catherine Hardwicke - do primeiro filme da franquia Crepúsculo -, informação que por si só já explica muita coisa.

A fábula Chapeuzinho Vermelho já havia sido parodiada de forma bem-humorada em 2005 com Deu a Louca na Chapeuzinho. Agora ganha uma versão modernosa pelas mãos do roteirista David Leslie Johnson e de Hardwicke, que não disfarçou sua intenção de atrair o público que fez a fama da franquia Crepúsculo.

De tomadas aéreas de vilarejos em meio a montanhas, passando pelo passeio da câmera por entre copas de árvores, até frases melodramáticas como "Se você a ama, você vai deixá-la ir" ou "Eu perdi uma irmã. Eu não posso te perder", fica impossível para o espectador não criar um paralelo entre as duas produções. Ah, claro, temos também um par de belos mancebos e um triângulo amoroso com a protagonista, além de um lobisomem que aqui substitui o Lobo Mau.

Se seu interesse cinematográfico perdurou até aqui, vamos à história. Nela, Amanda Seyfried é Valerie (a Chapeuzinho), bela e simples jovem dividida entre um lenhador pobretão e amigo de infância, Peter (Shiloh Fernandez), e seu noivo arranjado - o riquinho do vilarejo Henry (Max Irons). Ela prefere Peter, com quem pretende fugir, mas então os sinos dobram anunciando um assassinato. O lobisomem voltou a atacar. Para tentar derrotar a fera, os moradores da aldeia contam com a ajuda de um padre linha-dura interpretado por Gary Oldman.

Não há muito o que se aproveite no filme. O elenco é fraco (nem mesmo Oldman se destaca – trabalha no automático), a direção de arte é lamentável e a história boba. Ao final, A Garota da Capa Vermelha deve encontrar uma fatia do público teen que vai adorar e tecer elogios ao longa na internet. Faço questão de enfatizar o termo “fatia”, porque me recuso a acreditar que todo adolescente atual seja desprovido de bom gosto e senso crítico como acreditam os produtores de filmes como esse.